Jota Quest – Uma nova maldição?
Saulo Ícaro
Era
uma noite ensolarada (exagerei, mas até seria provável em se tratando de Irecê,
porém só estava calor mesmo) de 20 de Abril de 2011. Irecê vivia a expectativa
de um grande show – afinal, é quase que unanimidade os “belos” shows de pagodão
e demais ritmos da MPB (Música Pejorativa Baiana) que aparecem por aqui. Jota
Quest iria fazer sua primeira apresentação – talvez última – na cidade, e é
claro que eu não deixaria de ir... e nem nosso projeto indefinido de herói,
Mateus!
Tudo
combinado, descemos pra rua... levei umas brejas que tinha em casa pra molhar o
bico. Mateus desde o início já se preocupava com a Lei de Murphy (“se alguma
coisa tem a mais remota chance de dar errado, DARÁ”) – algo o dizia que talvez
a noite não seria tão boa pra ele.
A
esta altura, Mateus já tinha se deleitado sobre um litro de vinho (fato que a
todo o momento fazia questão de lembrar), ainda no colégio (!), não lembro por
qual ocasião. Por esse motivo se preocupava em misturar a cerveja. Mas claro
que misturar é com nosso amigo! Mesmo preocupado, não deixou de se entregar a
outros líquidos (sem pensamentos sujos Duca). Eis que surge, já próximo ao
ambiente da selvageria alcoólica de jovens pulando e se drogando ouvindo
música alta festa, uma pequena barraca de bebidas, chamada coincidentemente
de “Caipirinha do Bad Boy”. Isso logo fez vir à mente de nosotros Tiago Bad, e por isso mesmo Mateus logo sugeriu
homenagearmos nosso amigo comprando várias uma caipirinha (que depois
viraria duas, três...) – o medo da mistura já havia se dissipado. Nós nem mesmo
tínhamos entrado na festa e Mateus já fazia suas típicas caretas sinalizando
nível muito baixo de sangue em sua corrente alcoólica. Pois bem, era chegado o
momento de entrar na dita festa: Jota Quest nos aguardava!
Ao
adentrarmos a área delimitada para o show, quase que de imediato encontramos
alguns de nossos bons amigos. Papo vai , papo vem, risadas, piadas, viadagens
de Mateus (normal, normal), som rolando de uma banda que eu nem lembro quem era
(mas era boa, admito), eis que num momento de distração – e embriaguez avançada
– nosso Dom Quixote do Sertão (nem precisa dizer que é Mateus né?) tropeça –
segundo testemunhas este também fora empurrado – em uma elevação na praça, e
depois de um “duplo twist mortal carpado invertido em ângulo de 27,3°
perpendicular à hipotenusa transversal ao chão” de fazer inveja a Daiane dos
Santos, Mateus vai à nocaute, esbarrando-se contra o solo. Em pronta reação
(depois de alguns risos escandalosos discretos de parte da galera),
Mateus foi ajudado por seus amigos a se reerguer, embora parecesse querer
voltar ao chão, sem entender o que havia acontecido.
Mas
esse não era ainda o ápice da noite Murphyniana de Teteu Espíndola, isso viria
pouco depois. Após o fenomenal tombo, algumas resenhas se seguiram, e sabem
como Mateus zangado é né: ameaça deixar o recinto (quando não tenta acertar
alguém com algum objeto inanimado que esteja próximo). Mas dessa vez foi
diferente, ele não ameaçou. Simplesmente Mateus, sem prévio aviso ou qualquer
cena boiolesca pra chamar atenção, se pôs a ir em direção à saída da festa.
Logo que avistei isso – eu também já não estava em pleno controle de minha
coordenação motora – avisei a galera e fomos atrás de Mateus, porém em vão. O
mesmo ultrapassou os limites da festa, e os seguranças nos avisaram que se
fôssemos atrás não mais entraríamos.
– Tchau Mateus! – Dissemos.
Tais
fatos aconteceram antes mesmo de Jota Quest subir ao palco! No outro dia, ao
ser perguntado sobre o show, Mateus indagou: “Cara, acordei sem saber de nada.
Eu subi no palco e cantei com Flausino?!”. É, bródi, acho que não. Nem mesmo
ele sabe como sua mãe ou mesmo sua tão adorada, amável, e delicada irmã não
acordaram com sua chegada em meio à madrugada. O fato é: Mateus nunca conseguiu
ver um show de Jota Quest (também só foi em um, até onde eu saiba)... seria o
capiroto (alien, demo, satan, Mefis Obaid, “Toin Neto”, Voldemort, ou sei lá
mais que estranha criatura mítica possa ser) aprontando novamente com o cara,
assim como tem feito nas festas do rei do axé, Luiz Caldas? Não se sabe...
Certo é que até hoje ele culpa, além de Murphy e sua lei tão apropriada, Bad
Boy, com sua barraca de caipirinha, afirmando ter sido ela a responsável por
tamanha decepção musical na vida dele.
Obs.: Algo que ele lamenta, não
ter ficado no show, mesmo que não lembrasse nada depois. Ele me “inveja” por
que fiquei – mesmo que eu não estivesse presente espiritualmente, só
fisicamente – eu lembro quase nada depois que ele foi embora... hehehe. Ah
álcool.
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
ResponderExcluir:o)
Força, Vascão!
Papito, só é bulling se a pessoa se ofender, Mateus adora ser zoado.
ResponderExcluirVide comentários do mesmo nas outras postagens.
abraços!
O próprio Mateus permitiu que fizéssemos o blog... rsrsrs
Excluireu pensamento sujos...kkkkkkkk..que "porra" liquida era aquela que mateus bebia..se não p...
ResponderExcluirVish, aí é com ele.... kkkk
ResponderExcluirvcs parem de bulinar Mateus, só vivem bulinando o bichinho. sacanagem.
ResponderExcluirDisse o cara que criou o blog... hahahhaha
ExcluirÔrra, curti demais esta de Saulo - teremos um novo Jorge Amado neste blog ?! (rsrsrs)
ResponderExcluirHehehe... valeu man! Se você ta curtindo, ta de boa... =D
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