PROLÓGO
Como
diz o velho brocardo de Shakespeare: “há mais mistérios entre o céu e terra do
que supõe nossa vã filosofia”, sendo que neste estranho caso a margem de
mistérios vai do céu, ultrapassa a terra, e chega ao inferno, tal é a
estranheza dos fatos que vos relato.
Nesta
história de maldição e agouro não sabemos qual entidade, divindade, demônio,
orixá, espírito ancestral, bruxa, feiticeiro, mago, alquimista, deus grego, monstro
mitológico, alien, lançou tão horrenda praga sobre nosso mais querido amigo.
Será que foi Antônio Neto? Tampouco sabemos qual terrível e grande ofensa
cometeu o Narigudo para atrair a fúria dos seres do plano sobrenatural. Será
que foi a recusa de comer o caruru de são Cosme e Damião em 1987? Ou foi ter
tropeçado num ebó quando ia para a Ufba? Ou foi por ter roubado o franguinho
assado ofertado num despacho em uma encruzilhada de Salvador? Ou foram as
várias vezes em que vomitou bêbado na porta das igrejas? Ou foi por ter
derrubado a imagem de Santo Antônio no vaso sanitário imediatamente após
liberar um barro? Ou será por ser torcedor do Vasco? Não sabemos, e talvez
nunca saibamos. A única certeza disto tudo é que Mateus Barreto Dourado jamais,
nunca, never assistirá um show de Luiz Caldas (nem mesmo em dvd).
A
MALDIÇAO DE LUIZ CALDAS – PARTE I
Capítulo
I – A vigem.
Era uma
noite de lua minguante dos primórdios de 2006. Noite quente de céu escuro, mas
cintilante de estrelas. Mateus e três amigos, depois de terem adquirido um
litro de vodca, que misturaram com soda limonada em uma pet, se dirigem para o
ponto de ônibus onde embarcariam rumo ao Carnalapão. No entanto, antes de
chegarem ao local de embarque, toparam os jovens com um estranho veículo de
placa vermelha com o seguinte escrito: BZB 0666. O condutor da misteriosa
batisfera grita aos rapazes: Lapão, Lapão, apenas um real, apenas uma MOEDA. O
preço cobrado era inferior ao praticado pela Saturnino, tratava-se pois de um
veículo pirata, mas empolgados com a economia, Mateus e os caras não pensam
duas vezes e entram no autobus.
O
arrependimento sobrepesou o coração dos amigos de Mateus ao sentarem em suas
poltronas, o ônibus em que viajariam era nada mais nada menos que uma versão
moderna da Barca de Caronte, e eles pagaram o preço, um real (uma moeda), para
uma travessia de medo e calafrios pelo submundo de Hades. Os sinais agora
estavam claros, as letras da placa do carro diziam quem o comandava: BZB, era a
sigla de BelZeBu, o coisa ruim.
O
roteiro do fantasmagórico carro foi por estradas desertas e por tantas paragens
desconhecidas. Não viam os viajantes pessoa, ou sinal de sua existência, nas
margens da estrada de terra só matos. Não haviam casas, currais, plantações ou
qualquer outra coisa que indicasse a presença humana em derredor, somente a
vegetação selvagem e densa da caatinga desfolhada pela seca. Mas como pode
isso? Era verão na região de Irecê, época das chuvas, e dias atrás tinha caído
torrencial aguaceiro, como pode estar tudo tão seco? Mistério. O silêncio
medonho da passagem era quebrado de tempos em tempos por uivos e ruídos
emitidos pelos bichos de mal presságio. Os olhos brilhantes dos seres que vivem
nas trevas, eram os únicos sinais de vida (ou de morte) que os desgraçados viam
de suas janelas. No interior da nave infernal uma estranha nevoa escura, como
se fosse fumaça, envolvia e entorpecia os presentes, todos tinham a sensação de
estarem mortos, não sentiam medo ou coisa alguma, inebriados estavam pelo torpor,
sentiam apenas profunda tristeza. As suas almas choravam.
Todos
menos um, ou melhor dois: Mateus, no único canto do ônibus que contava com
alguma luz, tagarelava com mística criatura. O par era a única ilha de alegria
no mar de sofrimento que se transformara o mundo. Nosso amigo via diante de si
a mais sublime criatura que seus olhos já contemplaram, uma belíssima e jovem
mulher de cabelos longos e cacheados, olhos azuis, e alvíssima pele. Visão
diferente do mesmo ser tinham os amigos e demais viajantes, para eles, quem
dialogava com Mateus era horripilante monstro de tez esverdeada, olhos
vermelhos e esbugalhados, os cachos dos cabelos eram serpentes, e na boca
apenas dois dentes grandes e pontiagudos. O monstro trazia, em suas mãos
enrugadas, um frasco com líquido cintilante, trocou um pouco de sua bebida mágica
por alguns mililitros da mistura de vodca com refri de Mateus, que ao tomar da
beberagem perdeu sua alegria e vivacidade, tornando-se como os demais
passageiros do expresso inferno.
Ao
se aproximarem de Lapão, um sopro de vida preencheu o peito dos três amigos de
Mateus. Encheram-se eles de alegria e animação. As luzes do veículo se
acenderam todas, mas não se viam mais os outros passageiros. Tinham
desaparecido, restavam apenas o condutor, Mateus, seus amigos, e a estranha
criatura, que agora se apresentava como uma mulher normal, não era bonita, mas
não era o monstro de outrora. A sensação macabra de momentos atrás parecia um
sonho maluco, e a expectativa com a festa que lhes apresentavam, relegou a
antiga angústia para o esquecimento, os amigos não quiseram falar entre si do
ocorrido, estavam felizes agora.
No
desembarque, a misteriosa entidade da bebida mágica desapareceu num torvelinho
de fogo, deixando um circulo de cinzas no chão e um cheiro de enxofre no ar.
Capítulo
II – A expectativa pelo Show.
Os
amigos apressaram o passo em direção a praça, o aguardado Show de Luiz Caldas
começaria a qualquer momento. Mas Mateus retardava a jornada, estava
completamente embriagado (ou seria enfeitiçado?), suas pernas trôpegas não
conseguiam uma caminhada mais veloz, também não conseguia falar no ritmo
normal, até mesmo lhe faltavam as forças para uma postura ereta, como um
corcunda manquejava. Num enorme esforço Mateus ergue seu braço, que nessa
altura pesava como chumbo, e segura o ombro de um dos seus amigos, e diz:
- Cara..., vai devagar!
A
voz do nosso amigo pareceu a de um velho. Os camaradas atendem ao pedido e
diminuem a velocidade. Chegam ao local da festa, mas Mateus é quem agora esta
num torpor. Parece alheio a festa, fica estático, parado, com a boca aberta,
babando abundantemente. Parece que está sobre uma anestesia, ou um encantamento,
seu corpo está na praça principal em Lapão, mas sua mente não.
Noutro
extremo da cidade um consagradíssimo cantor de axé music se prepara para subir
ao palco, mas um aperto no coração lhe gela a alma. Apreensivo segura as guias
de Orixá, nunca sentira algo assim, implora a explicação de tão repentina
agonia. O pleito do músico é logo aceito, uma entidade mística veio da costa
d’Africa, do antigo reino de Daomé, para avisá-lo que há alguém que não pode
vê-lo esta noite, nem em outra noite ou dia vindouro até o fim de sua vida.
Deve esperar ainda um momento, deve adiar alguns instantes o começo da
apresentação, lhe aconselha o mensageiro.
Intrigado,
preocupado, mais agradecido ao seu protetor Xangô pelo alerta, Luiz Caldas liga
para um membro de sua equipe avisando que irá se atrasar, inventa um caô de que
está com diarreia e pede para darem uma enrolada.
Na
praça os foliões esperam impacientemente por Luiz Caldas, todos estão ansiosos
para rever, depois de muito tempo, o Rei do Axé, um artista espetacular, um
grande ídolo de Mateus, o maior deles, depois de Renato Russo e Marcelo Camelo.
é claro. Mas por que essa demora? Perguntam-se os presentes. Há muito que a
outra banda cessou de tocar.
No
meio da multidão, Mateus permanece alheio a tudo. Continua segurando a garrafa
pet, agora com apenas dois dedos de bebida, permanece encurvado, olhos vesgos,
boca aberta, babando como uma cachoeira. Os únicos sons que emanam deste ser, e
que atestam ainda sua vida, são os fungos de sua respiração catarrenta, e os
grunhidos que de vez enquanto emite, algo parecido com isso: hãããããã, dáááá,
dãããã.
Capítulo
III – O limiar da Maldição.
No
camarim, o compositor de Nega do Cabelo Duro, em meditação eleva seus
pensamentos até o campo sagrado do terreiro de Mãe Meninha. O espírito
mensageiro do Reino de Daomé ainda está com ele. O cantor aos poucos vai se
tranquilizando com a energia positiva dos Orixás, sente-se novamente alegre, e
neste momento, o ente que o acompanha o sacode pelo ombro: Luiz, se prepara, a
hora chegou, farás um grande show, aquele que não pode vê-lo será retirado da
celebração.
No
mesmo instante, na praça, Mateus, depois de uma hora sem dizer qualquer
palavra, se comunica com seus amigos: “Geeente, vou mi(...), vou..., mijar...,” Pode
ir Teu, respondem os camaradas. Mas Mateus não faz menção de sair do lugar,
sorrindo abre a braguilha de sua calça e põem o bilau para fora, tencionava
fazer suas necessidades ali mesmo, dando um banho de urina em todos, no que foi
impedido pelos colegas, que o agarraram e empurraram no banheiro químico mais
próximo.
Foi
necessário cortar a fila, e não houve tempo para escolher um mictório
masculino, enviaram o bebum em um banheiro para fêmeas, causando a revolta das
moças que aguardavam sua vez de mijar (ou cagar, quem vai saber). Um negão de
dois metros de altura e três de largura, namorado de uma das indignadas, se
aproxima dos rapazes exigindo satisfações. Os amigos de Mateus explicam a
situação, e são elogiados depois pelo cara. E neste ínterim, o filósofo
permanece inerte no banheiro. O tempo passa e nada de Mateus sair, as mulheres
da fila reacendem os protestos, os amigos com a ajuda do negão arrancam a porta
do banheiro químico encontrando o narigudo em pé, imóvel e com uma palidez
mórbida na face.
-
Cara você está bem? – pergunta alguém?
Nada
de resposta.
Ato
contínuo, Mateus desfalece, não indo ao solo por ter sido aparado pelos outros,
que desesperados abanam e tentam reavivar nosso herói.
Aos
poucos Mateus vai despertando, bebe um pouco de água, senta-se em um banco e
descansa. Os amigos concordam em leva-lo para casa:
-
Mateus, vamos embora.
-
Ham..., embora ?
-
Sim
-
VAMOS. E vamos a pé!
Miraculosamente
Mateus se põe de pé. Está agora com uma vitalidade incrível, está corado,
desperto, nunca antes esteve tão forte, tão saudável e tão possuído. Em
desabalada pressa, empurra quem encontra no caminho em direção a saída da
festa. Os amigos vão atrás tentando detê-lo, mas uma força nova percorre seus
nervos e músculos. Quando chega a pista, os amigos conseguem alcançá-lo:
-
Calma Teu.
-
Calma porra nenhuma, eu vou para Irecê a pé.
Sai
em alucinante carreira em direção aos matos, no que é seguido pelos outros
três, mas não conseguem acompanha-lo. Parece que Mateus está calçado nas
sandálias de Hermes, tal é a velocidade com que corre. Pula cercas e cancelas
sem precisar tocar nelas, entra em espinheiros e não se machuca. Seus amigos
apesar de serem mais jovens, e mais atléticos ficam para trás, Mateus se perde
no meio da caatinga.
Capítulo
IV – A Grande Batalha.
Mateus
não é o único que está desaparecido do mundo conhecido. Os três amigos,
esbaforidos e preocupados com o fugitivo maluco, depois de recuperarem o folego,
percebem que também estão perdidos. Estão novamente em paragens ermas e
medonhas. Tal como na vinda para Lapão, se encontram agora em região malfadada
ao infortúnio. Ao redor somente árvores secas e retorcidas, no céu a mais negra
treva, não há estrela ou lua. Não há vento. Apenas os piados soturnos das
corujas quebram a monotonia da paisagem. Visualmente é tudo parecido com o que
viam nas janelas do carro infernal, mas as sensações são diversas: antes havia
a profunda tristeza da morte já consumada, agora é agonia do mal que ainda
virá. Os três suam, mas apesar da passagem seca, o ar está muito pesado, e o
suor não evapora. As vestes estão empapadas, e a terra está em febre. Do céu
emana uma grande tensão, a pressão atmosférica é muito grande, o firmamento
está prestes a desabar. Do chão também provem uma grande força, pequenos
tremores de terra bambeiam as pernas dos rapazes, há outra grande tensão,
parece que o centro do planeta irá insurgir. Um grande choque está para
acontecer.
As
almas dos pobres estão sendo esmagadas por um grande prensa de duas placas.
Agora a tensão não vem de baixo e de cima, mas sim pelos lados, a tortura
tornou-se horizontal.
Os
sons de cascos de cavalos, milhares deles, irradiam-se pela madrugada fatídica.
Trombetas são tocadas e tambores rufam. Há marcha de soldados e tilintar de
metais. O grande choque é uma grande batalha, e os exércitos que participarão
dela são os maiores já vistos. É mais um capitulo de uma guerra transcendental,
que dura pela eternidade do tempo. E as três pobres criaturas estão no centro
do campo de mortandade.
“Ao
ataque”, “ao ataque”. Os brados dos comandantes ecoam, e os exércitos se precipitam,
o grande choque finalmente acontece.
São
terríveis os sons da batalha. E de tão magnitude é ela que os sons são
ensurdecedores. Aos primeiros barulhos foram estourados os tímpanos dos três
pobres indefesos, mas apesar do sangue escorrer de seus ouvidos ainda escutam
os gemidos dos soldados feridos, o tilintar dos metais, o estrondo das pedras
que caem, os gritos de dor e fúria. A batalha se desenvolve em tudo ao redor e
dentro deles também. Se sentem partes das hordas combatentes, sentem os
ferimentos, sentem o a sujeira respingar em suas faces, sentem o hálito fétido
do cavalo que relincha, sentem o peso das armaduras, sentem as espadas cortarem
suas peles, sentem o sangue fluir dos ferimentos, sentem as flechas
transpassarem seus peitos, sentem as lanças dilacerarem seus corações. Mas, não
morrem. Os machados inimigos lhes decapitam, mas não morrem. As pedras das
catapultas os esmagam, mas não morrem. São derrubados, e prostrados, tem suas
cabeças, colunas e costelas pulverizadas pelas rodas dos carros de guerra, mas,
mesmo assim, não morrem. É um sofrimento eterno, ser morto várias vezes e não
morrer. Não há pior condenação. Mas nem tudo está perdido, há um ponto de luz,
há uma maneira de quebrar este círculo de martírio perpétuo. A salvação está na
luz.
Capítulo
V – Uma luz de Esperança.
Desesperadamente,
reunindo as últimas forças que lhe restam os três rapazes correm em direção a
única luz que parece existir no universo. Conforme vão se aproximando da lux salvatio, o mundo vai mais ou menos
voltando ao normal, percebem que não estão feridos, a sujeira de suas roupas é
a imundice normal dos que andam no mato, e os sons da batalha parecem distantes.
A
luz esta numa clareira, e emana de milhares de vagalumes que voam ao redor da
mesma, formando um cilindro luminoso, onde no centro se encontra Mateus, de braços
abertos, cabeça para o alto, olhando uma enorme lua cheia. Mas no início dessa
história a lua não era minguante? Doideira total, agora a lua é cheia.
Intrigados
os três jovens olham a cena. Por um momento apenas contemplam, mas logo o medo
volta a se apoderar deles, sentem-se agora como partes de um corda sendo
esticada. Duas forças puxam a corda em que se tornaram, e no centro dela está o
objeto da disputa deste cabo de guerra cósmico. No centro do cilindro de luz,
Mateus lentamente começa a levitar, parece que o magnetismo da gigantesca lua o
atrai. No momento em que os pés de do narigudo se afastam do solo, este começa
a rachar-se em fendas, de onde brotam fétidas ossadas ancestrais. Os esqueletos
que da terra surgem, abrem suas bocas macabras, e mesmo desprovidos de língua,
entoam um satânico canto:
-
Mateeeeeeeeeeeeeeeeus! Você é Nosso! Ooooooooooohhhhh !
-
Nada disso! Ele é precioso demais para pertencer a vocês! – responde uma voz
áspera e metálica vinda de cima.
Ato
contínuo, um grande estrondo sacode o universo, as estrelas estouram pela Via
láctea e as orbitadas dos planetas são alteradas. Um clarão ofusca os olhos, e
depois disso, nada mais se move. Está tudo acabado.
Sons
de vozes distantes sussurram nos ouvidos dos rapazes, ouvem o sons de risadas
masculinas, milhares deles, são os guerreiros em retirada. Ambos os lados da
contenda se julgam vencedores: “Salvamos a alma” dizem os de um lado, “A maldição
se concretizou” afirmam os opositores.
Aos poucos vão se despertando, olham o mundo e
o reconhecem. Estão no mato, mas não em erma região, estão ainda perto de
Lapão, enxergam as luzes de algumas casas ao longe, escutam latidos de cães, no
céu tem estrelas, e a noite é de vento. Ouvem sons de motores, estão próximos a
pista, não estão mais perdidos, e Mateus está com eles, está acordando também,
está vivo, e bêbado para variar.
Se
dirigem até a rodovia, um ônibus da Laponense para, eles embarcam. No interior
do veículo as luzes estão
acessas, olham os outros viajantes, muitos rostos conhecidos, sorrisos e acenos
tranquilizam os rapazes, finalmente o pesadelo acabou. Acabou para apenas três.
Para Mateus, outros infortúnios ainda virão, pois ele foi condenado a jamais
desfrutar de um show de Luís Caldas.
EPÍLOGO
Mateus acordou, como quem acorda pela primeira vez. Olhou
para as coisas no seu quarto e nada reconheceu. Levantou-se da cama, saiu pela
casa, tudo estava em silêncio. Atentamente observa os objetos na sala. O que
eram? Não sabia responder. Continuou andando até o banheiro, mirou-se no
espelho, mas não lembrou-se de si mesmo. Não sabia mais quem era ou o que era.
Sua mente estava completamente vazia, nem mesmo sentimentos tinha, parecia
completamente oco. Mas continuou seu passeio, foi até outro quarto, na cama
dormiam duas pessoas, não se lembrava delas, mas no momento que as viu, sentiu
ternura em seu peito, sentiu que era amado e a memoria foi aos poucos
regressando. Lembrou-se de sua infância e que aqueles que tranquilamente
ressonavam eram seus pais. Voltou para a sua cama, ainda não se lembrava de
muitas coisas, mas voltou a dormir, embalado por uma doce sensação de que as
coisas ficariam bem por um tempo, pelo menos até o próximo Show de Luiz Caldas.
Essa maldição com certeza é por ele ser vascaino.
ResponderExcluirVéi também acho isso, mas vou fazer uma enquete para saber a opinião da galera.
Excluirabraços
Cara, ri e me encantei com este conto. Daniel tá mostrando seus dotes de um ótimo escritor em cada postagem. Adori, enfim ^^ Abraços !!!
ResponderExcluirValeu Mateus, que bom que gostou, queria muito saber a opinião sua sobre meus escritos.
ResponderExcluirAgora não foi conto, tudo foi real! hehehe
Oh man, próxima vez publica por partes... a história fica mais emocionante... heheehehhe
ExcluirValeu pela dica man, esse post dava perfeitamente para dividir por partes,
Excluirno proximo vou tentar seguir o conselho.
abraços !