terça-feira, 2 de julho de 2013

todo mundo tem uma primeira vez.



Quando ele completou  quatorze anos e seus hormônios conseguiram produzir testosterona suficiente para ele começar a  se masturbar frenética e incessantemente, suas experiências o levaram a introduzir seu membro em lugares não apropriados. Já havia experimentado algumas frutas enquanto passeava em seu latifúndio, no Achado, gostou da experiência, mas ficava todo sujo, não conseguindo explicar as manchas em seu short para a sua irmã - que o vigiava com um sádico prazer.
Um dia, teve uma inspiração, com a qual se vingaria silenciosamente da irmã e ainda experimentaria alguma sensação de prazer.
Premeditou tudo na seguinte ordem:
Comprou pilhas, pegou fósforo e velas, uma faca, ligou o rádio no programa Love songs (começava depois das 21:00hs em uma rádio local).
Seu plano começou com o início do programa, quando começou a tocar a música ‘Always’ de Jon Bom Jovi. Neste momento ele apagou as luzes do quarto e começou a acender as velas para criar um clima romântico.  Quando ele pegou a faca de cortar carne, sentiu um frio na barriga, a excitação estava chegando ao máximo. Bom Jovi bradava: “  Till the heavens burst and the words don't rhyme/ And I know when I die you'll be on my mind/ And I'll love you always”. Nosso herói pegou a faca, levantou o vestido da boneca preferida de sua irmã(fazia alguns anos que ela não brincava mais de boneca)  e cravou a faca no lugar onde ela deveria ter uma vagina - conforme ele havia visto na aula de ciências. Apressou-se em abaixar o short e a cueca e introduziu seu pênis no orifício por ele criado. A boneca começou a falar (era daquelas que falavam).  Suspeito até que fosse uma daquelas que a Xuxa lançava com quase um metro de cumprimento. Ele cobriu a boneca com o travesseiro e falou:  “calma, não vai doer nada”, e empurrou mais fundo. Nesse momento, quem teve que abafar o grito foi o nosso amigo, que teve o pau preso e cortado pelo plástico da boneca.
No final, o grito de dor e o sangue tão sonhado foi oferecido por Mateus.
A boneca ainda está lá.

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